DINHEIRO ROUBADO CAI DO CÉU

WWW. veja.abril.com

dinheiro 'cai do céu' durante operação da PF 

Agentes da Polícia Federal deflagraram a Operação Pulso nesta quarta-feira contra um grupo de empresários
que atuavam na estatal Hemobras 

09/12/2015 às 12:45 - Atualizado em 09/12/2015 

Dinheiro "cai do céu" após a chegada da Polícia Federal, em Recife (PE)(Divulgação/Polícia Federal/VEJA) 

A Polícia Federal cumpriu nesta quarta-feira mandados de busca e apreensão em um prédio residencial de luxo no Recife, em Pernambuco. Ao perceberem a chegada dos agentes, um grupo lançou uma sacola de dinheiro do sexto andar do
 edifício. 

Batizada de Pulso, a operação tem como objetivo desarticular uma quadrilha que direcionava licitações e desvia-
va recursos públicos da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobras). Os crimes recaem
em diversos contratos e licitações, incluindo a obra de construção da fábrica da empresa em Goiana (PE). 

Os agentes da PF também cumprem mandados em outros quatros Estados: Piauí, Paraíba, Minas Gerais e
São Paulo. Ao todo, são dois mandados de prisão temporária contra empresários que atuam na Hemobras, entre
 eles um lobista; 28 de busca e apreensão e 29 de oitivas mediante intimações. Além disso, foi autorizado
o afastamento de três funcionários da empresa - dois deles, diretores da estatal. 

A Hemobras é vinculada ao Ministério da Saúde e trabalha com a produção de medicamentos destinados a
pessoas com hemofilia, além de portadores de imunodeficiência genética, cirrose, câncer, aids e queimados.

assassino da namorada pegou 18 anos de cadeia

FOLHA DE LONDRINA

Depois de nove horas de julgamento, Jean Henrique Albino, 21 anos, foi condenado a 18 anos e seis meses de prisão pelo assassinato da namorada dele, Letícia Monique dos Santos, 17 anos, ocorrido em Cambé (Região Metropolitana de Londrina) em 2013. A sentença foi de 15 anos de prisão pelo crime de homicídio e mais 3 anos e seis meses por porte de arma de fogo. O homicídio aconteceu na tarde do dia 22 de novembro, uma sexta-feira. Na ocasião, o rapaz invadiu um supermercado onde Letícia trabalhava e desferiu dois tiros contra ela. O assassinato foi motivado pelo término do relacionamento. 

Como se trata de um crime hediondo, Jean tem direito à progressão do regime fechado para o semiaberto a partir de 2/5 do cumprimento da pena. "O advogado dele, entretanto, já informou que vai recorrer da sentença mas, enquanto isso, ele continuará preso", informou Everton Santana Alves, advogado da família de Letícia. A condenação, segundo Alves, ocorreu dentro do esperado, mas ele disse que família da vítima considerou a pena branda . A reportagem do Grupo Folha não conseguiu contato com a mãe da garota, Maria Aparecida da Cruz Raimundo. Após o proferimento da sentença, Jean foi levado de volta à unidade 1 da Penitenciária Estadual de Londrina (PEL).

Samara Rosenberger

Grupo Folha