A VÍTIMA G. R. O. C. DE 21 ANOS RELATA QUE SEU CARRO ENCONTRAVA-SE COM UM ADESIVO COM UM ANUNCIO DE VENDA DE UM SOM AUTOMOTIVO. QUE ESTACIONOU SEU VEICULO PRÓXIMO A RODOVIÁRIA, QUANDO UM INDIVÍDUO SE APROXIMOU E DISSE QUE SE INTERESSAVA EM COMPRAR O SOM, ACABANDO POR VENDÊ-LO POR R$ 600,00 (SEISCENTOS REAIS). RECEBEU 6 NOTAS DE R$100,00; QUE APÓS A VENDA FOI AO BANCO SICRED PARA DEPOSITAR O DINHEIRO E LÁ CONSTATOU QUE AS NOTAS ERAM FALSAS, EM SEGUIDA SE DIRIGIU NOVAMENTE PRÓXIMO A RODOVIÁRIA E ACABOU ENCONTROU NOVAMENTE O INDIVÍDUO. APÓS RECLAMAR DO GOLPE, O VIGARISTA DISSE-LHE QUE TERIA PEGO O DINHEIRO EM UMA LOJA ALI PERTO E QUE IRIA TROCA-LO E RETORNARIA EM SEGUIDA, MAS TUDO NÃO PASSOU DE UM GOLPE, E COMO ERA DE SE ESPERAR NÃO RETORNOU. QUE O VIGARISTA TEM UMA MOTOCICLETA HONDA/CG-150, DE COR PRETA E TRAJAVA CAMISETA VERDE, CALCA JEANS, COTURNO E USA CABELO RASPADO COM DESENHOS TIPO 'TRIBAL'; O SOM VENDIDO ERA UMA CAIXA SELADA, CONTENDO UM AUTO-FALANTE DE 15 POLEGADAS, DUAS CORNETAS, UM TWITTER E UM MODULO 2.000, TODOS DA MARCA B. BUSTER. SE ALGUÉM VER O ELEMENTO OU OS OBJETOS LIGAR NO 190.
Um auditor fiscal de Jacarezinho (Norte Pioneiro) e um advogado e contador de Rolândia (região metropolitana de Londrina) foram presos, na manhã desta segunda-feira (29), suspeitos de integrar o esquema de cobrança de propina descoberto dentro da Receita Estadual. A prisão da dupla é um desdobramento da segunda fase da Operação Publicano, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) no último dia dez. Os pedidos de prisão foram expedidos pela 3.ª Vara Criminal de Londrina.
De acordo com informações do Ministério Público (MP), o auditor Ataliba José de Souza Filho e o advogado e contador Jorge Dias Paiva tiveram os nomes citados por suspeitos que já haviam sido presos pelo Gaeco. "A conduta dos dois é semelhante à dos demais auditores e advogados presos. Eles teriam cobrado propina de empresários para deixar de fiscalizar (a sonegação de impostos)", explicou o coordenador do Gaeco em Londrina, promotor Jorge Barreto da Costa, em entrevista à rádio Paiquerê AM.
Arquivo Folha
Mais de 60 pessoas já foram presas durante a Publicano dois; no último dia dez, um ônibus da PM foi usado no transporte dos detidos
O Gaeco já indiciou 112 pessoas por participação no esquema de corrupção descoberto na Receita. A ação penal contra os acusados deve ser proposta pelo MP ainda nesta segunda-feira. Eles vão responder por corrupção tributária e formação de organização criminosa.
O delegado Alan Flore pretende abrir uma nova investigação para apurar a conduta dos suspeitos que estão sendo identificados agora. Ele também não descartou a possibilidade da realização de uma terceira fase da Publicano.